O Serviço Social lida com as mais variadas expressões da
questão social. Como exemplo a pobreza, a violência, discriminação.
Com o passar dos anos, o Assistente Social se inseriu nos
mais variados espaços de trabalho.
Em específico, num plano de assistência familiar, o
Assistente Social orienta sobre os procedimentos para fazer no momento do óbito
e verifica particularidades do plano. Os procedimentos dependerão de onde
ocorreu o óbito, se foi no hospital, na residência, ou acidente de trânsito,
toda a orientação dependerá do tipo e local de óbito.
Durante o velório, o profissional pode organizar as coroas
de flores, dar apoio a família e servir mesmo de ponte entre o plano e a
funerária. Acolhimento e suporte emocional são ferramentas que o profissional
pode oferecer à família.
Após o sepultamento/cremação existem várias demandas que a
família do(a) falecido(a) terá que realizar. Como exemplo, o registro de óbito
no cartório na cidade de onde a pessoa faleceu ou no cartório próximo ao bairro
que residia. Existe um prazo para registrar o óbito, hoje o prazo máximo são
quinze dias. Se passar a família terá que entrar com pedido de registro de
óbito tardio, na qual terá custo.
Para registrar o óbito, o cartório exige muitos documentos e
às vezes o(a) falecido(a) não tem certidão de casamento ou nascimento e o
Assistente Social pode realizar contato com o cartório, a fim de auxiliar a
família a ter a segunda via deste documento.
Tudo se torna menos burocrático quando se tem profissionais
interessados em auxiliar a família neste momento.
Há planos de assistência funerária que tem seguro de vida e
como também é um procedimento muito burocrático, o Assistente Social é um
facilitador para orientar a família.
Também como forma de auxiliar a família a trabalhar com a
questão da perda, o assistente social realiza visitas domiciliares às famílias
que passaram por este momento, com objetivo de acolher e orientar neste momento
tão delicado.
É necessário que o profissional que lida com a família na
situação de luto, tenha raciocínio rápido, lógico, ter respostas para muitas
dúvidas que surgirem, conhecer os hospitais, saber da legislação de cemitérios,
capelas e central funerária. É imprescindível conhecer as delegacias e IML na
cidade de trabalho e da redondeza.
Além das ações mais específicas do profissional do Serviço
Social, há também os encontros, as palestras e confraternizações que este
profissional gerencia. Como exemplo, a comemoração do Dia Nacional do Idoso, do
Dia da Criança, Dias dos pais e Dia das mães entre outras confraternizações. O
Assistente Social realiza essas intervenções tanto com clientes, como
colaboradores do plano, e da funerária.
Aprender a lidar com o luto, não tem fórmula ou manual, cada
atendimento é único e singular.
O profissional precisa ser claro, passar segurança e principalmente acolher quem lhe procura. Cursos, palestras, seminários e se identificar com o tema dão base para que o profissional atenda a família enlutada. Porém a prática do dia a dia em atendimento é que lhe dará segurança.
Escrito por: Tássia Hostin de Deus
Coordenadora do Serviço
Social do Plano Boa Vida
E-mail: servicosocial@boavida.com.br
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